terça-feira, 11 de março de 2014

Sintra está cercada de monumentos centenários

Sintra, a cerca de 35 km de Lisboa, reserva aos visitantes verdadeiros tesouros históricos. Quintas, castelos e palácios centenários são parte das atrações turísticas da vila.

Classificada pela Unesco como Patrimônio Mundial, Sintra foi destino de reis e nobres e exaltada por escritores e poetas. Além dos parques e dos monumentos históricos, a cidade, declarada Património Mundial pela UNESCO, encanta os visitantes com suas charmosas ruelas. As praias nas redondezas de Sintra também se destacam entre os atrativos da cidade.

GRANDES NOMES NO ARRANQUE DA “TEMPORADA DE MÚSICA” NO PALÁCIO DE QUELUZ

Tem início no próximo dia 8 de março o Ciclo de Carnaval da Temporada de Música – Tempestade e Galanterie, Palácio de Queluz 2014, sob a Direção Artística de Massimo Mazzeo. Este ciclo, de 8 a 29 de março, é composto por seis concertos e contará com grandes nomes da música nacional e internacional, que se espera representem um grande regresso da Música ao Palácio de Queluz.

O programa inclui reconhecidos pianistas (Ronald Brautigam, Khristian Bezuidenhout, Alexander Lonquich, e Pedro Burmester com a Divino Sospiro), um famoso violoncelista (Christophe Coin) e os recém-formados, mas já galardoados, Thalia Ensemble. Outros dois pontos fortes: uma recriação do espírito das Assembleias de Lisboa, com um concerto que será muito mais do que isso; e um workshop de cartas musicais, que inclui música, dança e jogos de salão como nos finais do antigo regime.

A 8 de março o arranque é com um dos grandes pianistas da atualidade: Ronald Brautigam, referido pela BBC Music Magazine como tendo “interpretações de um genuíno estilo virtuoso”, e que tocará o histórico pianoforte Clementi do Palácio de Queluz, inaugurando o regresso deste instrumento à cena. O programa de Brautigam incluirá obras de Mozart e Clementi, compositores setecentistas da época áurea do Palácio de Queluz.

Também Khristian Bezuidenhout é um nome forte entre pianistas de nível internacional, e também ele tocará o pianoforte Clementi, a 12 de março. Convidado frequente das melhores orquestras e ensembles do mundo, divide o seu tempo entre as mais reputadas salas e festivais internacionais. Neste concerto destaque para a obra de Bach, assinalando os 300 anos do seu nascimento.

A 22 de março tem lugar o concerto de Alexander Lonquich (pianoforte) e Christophe Coin (violoncelo). Alexander Lonquich inclui nos seus compromissos recentes aclamadas atuações no Festival de Salzburgo e um ciclo de Beethoven sob a direção de Christian Tetzlaff, entre um longo histórico igualmente marcante. Christophe Coin obteve o seu primeiro prémio de violoncelo aos 16 anos, tem desde então atuado com grandes agrupamentos internacionais, e é também professor de violoncelo barroco no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris.

A 15 e 16 de março, tem lugar o Workshop de Cartas Musicais, apresentado por Cristina Fernandes (musicóloga) e Catarina Costa e Silva (especialista em Danças Antigas). Este workshop teórico-prático tem por base o baralho musical de José do Espírito Santo e Oliveira (1755-1819), contendo uma dança diferente em cada carta, anotada em partitura. Serão abordadas as danças de sociedade no séc. XVIII e inícios do séc. XIX, acompanhado pela contextualização histórica e um concerto encenado.

Também a 16 de março tem lugar a Assembleia em Queluz – bailes, jogos de salão e repertórios instrumentais, com Cristina Fernandes (musicóloga), Catarina Costa e Silva e Alexandra Canaveira (bailarinas) e a Divino Sospiro. Nesta Assembleia em Queluz é recriado o espírito das assembleias de Lisboa no final do séc. XVII, com concertos, bailes e jogos de cartas.

Os Thalia Ensemble, Quintetos para Sopros e Pianoforte, tocam na Sala da Música a 28 de março. Este agrupamento é formado por músicos de vários países (nomeadamente o português José Rodrigues Gomes) e recebeu recentemente o 1º Prémio do Concurso Internacional de York. Este concerto é um dos exemplos da opção de Massimo Mazzeo em fazer com que esta Temporada de Música contribua para a divulgação do trabalho de agrupamentos recém-formados, aliando qualidade artística a imaginação arrojada.

A encerrar o Ciclo de Carnaval, a 29 de março, dois importantes nomes da música nacional tocam pela primeira vez juntos: Pedro Burmester (interpretando Mozart no pianoforte Clementi) e a Divino Sospiro. Pedro Burmester iniciou os concertos aos 10 anos e, desde então, já realizou mais de 1.000 concertos a solo, com orquestra e em diversas formações de música de câmara, em Portugal e no estrangeiro. A Divino Sospiro já participou, desde a sua criação há 10 anos, em alguns dos mais prestigiados festivais e nas mais importantes salas de Portugal, bem como nos mais reconhecidos Festivais e Auditórios internacionais.

O pianoforte Clementi
Como “estrela” da Temporada, está ainda o pianoforte Clementi, que regressa à cena após anos de silêncio, depois da sua recuperação, monitorização e estudo.
Um ano após a passagem do Palácio Nacional de Queluz para a gestão da Parques de Sintra, e após um interregno de doze anos, o pianoforte Clementi foi intervencionado em 2013 pelo restaurador Geert Karman (especialista em pianofortes), com o objetivo de recuperar o instrumento para ser usado em concertos. Apesar de mecanicamente não apresentar problemas sérios, o instrumento encontrava-se desregulado e a caixa estava ligeiramente empenada. Ao fim de vários anos sem manutenção e afinação, necessitava de um acerto mecânico, nomeadamente na regulação de alguns abafadores e martelos. Por outro lado, um delicado e moroso processo de afinação, executado ao longo de vários meses, revelou-se um êxito, tendo o instrumento reagido positivamente. Sem comprometer a sua estabilidade,- que continuará a ser monitorizada – foi assim possível subir a afinação até aos 430 Hz, o que permitirá a sua apresentação em concertos, a solo ou acompanhado por uma orquestra de câmara, em reportório de época perfeitamente adequado à época e aos ambientes do Palácio de Queluz.

A Temporada de Música – Tempestade e Galanterie
A Temporada de Música – Tempestade e Galanterie, – Palácio de Queluz 2014 inclui dois ciclos, Carnaval e Outono, e 11 concertos no total. Serão apresentadas obras de Beethoven, Bach, Mozart e Mendelshonn, entre outros, numa ligação que, Massimo Mazzeo, diretor artístico, destaca como uma “reconciliação entre os vários ambientes da cultura, seja do ponto de vista histórico, seja pela programação cultural dos dias de hoje”.
António Lamas, Presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, refere a satisfação de “voltar a trazer ao Palácio Nacional de Queluz a música setecentista, associando o Palácio a uma temporada de grande qualidade”.
Massimo Mazzeo, diretor artístico, destaca que “a temporada pretende também, de uma forma não especulativa ou populista, dar espaço à apresentação de novos agrupamentos portugueses que se tenham distinguido pelo seu trabalho, originalidade e inteligência da sua proposta musical”.

Palácio Nacional de Sintra

Situado na vila de Sintra este palácio tornou-se famoso pela silhueta inconfundível das suas chaminés, converteu-se num dos mais conhecidos símbolos de Sintra.

            A sua estrutura primitiva remota à ocupação árabe, tendo caído em poder dos cristãos no século XII e sofrido sucessivas remodelações, a mais importante das quais no reinado de D. Manuel I. Desta remodelação resultou uma fascinante mistura de estilos e uma volumetria invulgar , fruto das dependências que lhe foram sendo acrescentadas ou sobrepostas. Dada a sua localização aprazível e próxima de Lisboa, o palácio foi desde a idade Média, uma das residências favoritas dos monarcas portugueses, estando, por isso, intimamente ligado a muitos factos relevantes da História do país.


Palácio da Pena

A história deste palácio começa quando, o rei D. Manuel I, em homenagem à empresa das Índias, decide erigir um convento, onde então existiria uma capela. E foi sobre o que sobrava desse convento quinhentista que três séculos mais tarde, o príncipe consorte D. Fernando de Saxe Cobourgo-Gotha (1836-1885)  realizou uma das espantosas fantasias românticas em que o século XIX foi fértil, ou seja, transformou um convento no magnifico palácio que hoje conhecemos.

 A semelhança entre este palácio e o castelo de Neuschwanstein, na Baviera, erigido por Luís II da Baviera, não é pura coincidência ambos são realmente muito parecidos embora na opinião de muitos este é ainda mais belo e genuíno.

            A forma como está implantado na rocha a 450 metros de altitude fá-lo parecer uma extensão natural da própria serra, e a vista que oferece é verdadeiramente impressionante.

            Para quem se interessa por termos esotéricos ou rosa-crucianos, o Palácio da pena surge como uma verdadeira catedral do mistério, em que muitos dos elementos têm uma leitura paralela e secreta.

            Por maior que fosse a riqueza arquitectónica e decorativa, o projecto de D. Fernando não estaria completo sem a criação da atmosfera misteriosa, foi então que decidiu florestar as encostas da serra de forma planeada e intensiva, tendo sido um dos raros casos em que a Natureza foi beneficiada pela acção do homem.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Pudim de Boulgour com Morangos

Ingredientes (para 4 pessoas):

200 gr de Boulgour
1 litro de leite
100 gr. de açúcar
4 ovos
100 gr. de passas de uvas e frutos cristalizados
5 cl de Grand Marnier
350 gr. de Morangos
1 vagem de baunilha
algumas folhas de hortelã
1 colher de sopa de pistachios picados

Preparação:

Deixe macerar os frutos cristalizados e as passas no Grand Marnier.

Ferva ½ litro de leite com 50 gr de açúcar e a baunilha rachada em dois na longitudinal. Retire do lume e deite o boulgour, deixe repousar até o leite desaparecer. Bata os ovos, junte o ½ litro de leite restante e 50 gr. de açúcar. Junte-o ao boulgour com os frutos escorridos. Retire a vagem de baunilha.

Deite numa forma de buraco e coza no forno em banho-maria a 180º durante cerca de 35 minutos. Deixe arrefecer e no centro deite cerca de 200 gr de morangos e triture os restantes 150 gr. e deite em volta do pudim decorando com os pistachios picados e as folhas de hortelã.


Puré de Tofu com Cogumelos

Ingredientes:

200g de tofu
200g de cogumelos
1,5 l de água
1 colher de sopa de farinha de soja
1 colher de sopa de salsa picada
Sal, azeite q.b.

Preparação:

Retirar a ponta dos cogumelos que por vezes tem areia e lavar rapidamente à torneira. Cortá-los às tiras.

Numa panela salteiam-se ligeiramente os cogumelos num pouco de azeite. Junta-se a farinha de soja mexendo sempre para não criar grumos e quando a farinha está ligeiramente salteada acrescentar a água. Deixa-se ferver um pouco em lume brando para engrossar ligeiramente.

Reduz-se o tofu em creme, com a varinha mágica e vai juntar-se à sopa. Tempera-se a gosto e serve-se quente salpicada com a salsa picada.


Erros que cometemos quando vamos às compras

Quantas vezes vai às compras por semana? E de barriga cheia ou vazia? São questões como estas que preocupam Katie Hill, treinadora de bem-estar norte-americana, que alerta para alguns erros que todos cometemos no que toca às lidas da mercearia.
“Como treinadora de saúde, reparei que os meus clientes se sentem ansiosos quando têm a casa cheia de comida. E muitos cometemos erros básicos quando vamos comprar a nossa alimentação”, explicou ao Huffington Post.

A educadora elaborou uma lista dos seis erros que todos cometemos quando vamos às compras. E alguns deles são bastante pertinentes.
Katie deixa um também um conselho: por vezes, deleguem as compras a alguém: “Muitas vezes, é o meu marido quem vai às compras. Ele é o mais paciente cliente do mundo”.

Erro nº1: Ir às compras apenas uma vez por semana
Este é um erro muito comum nos Estados Unidos. Muitas famílias enchem os seus carrinhos de compras uma vez por semana, esperando que estas sejam suficientes para o resto da semana. Com esta estratégia, tendemos a comprar comidas que durem mais tempo, ou seja, abusamos das comidas processadas.
Por outro lado, isto também significa que, por vezes, deixamos expirar o prazo dos alimentos, o que nos deixa chateados. Se comprarmos menos comida mas aumentarmos as idas ao supermercado, poupamos dinheiro e temos mais comida fresca todos os dias.
Erro nº2: Ir às compras sem um plano
Há cada vez mais pessoas com listas de compras, mas muitas vezes os alimentos que fazem parte desta não se encontram coordenados. Antes de sairmos de casa, devemos saber o que precisamos para dois ou três dias. Ou seja, devemos comprar o suficiente para nove refeições.
Katie explica que, por vezes, chega a casa – vinda do supermercado – e não tem nada por comer, apenas comida dispersa: umas cenouras, uns enlatados.
Erro nº3: Ir às compras com a barriga cheia
Já se sabia que ir às compras de barriga vazia é desastroso, agora podemos acrescentar a barriga cheia. Segundo Katie, muitos dos seus clientes que vão ao supermercado com o estômago cheio acabam por comprar tudo menos comida: papel higiénico, detergentes, artigos de higiene pessoal… mas nada de alimentos. Ou seja, terão de voltar ao supermercado umas horas depois.
Erro nº4: comprar demasiada comida de conveniência “saudável”
Há centenas de comidas cujos fabricantes consideram “sem glúten”, “orgânica”, “sem gordura” ou “natural” e que, na verdade, não o são. Devemos optar por comida verdadeira, de preferência que não venha num pacote que sobrevive a tudo – incluindo holocaustos nucleares.
Erro nº5: Desconhecer a que dias o seu supermercado renova o stock
Este é um dos grandes conselhos que já publicámos no Green Savers. O segredo para comprar comida fresca é saber a que dia o seu supermercado renova o stock. Pergunte ao gerente e ele lhe dirá, certamente. Depois, planeie as compras nesse dia – que não tem necessariamente de ser ao fim-de-semana, apesar de dar mais jeito à maioria dos consumidores.
Erro nº6: Não ter paciência
É chato esperar horas pela sua vez no peixe fresco ou charcutaria? Sim, é verdade, mas saberá que a comida é fresca. Tente resistir à compra de produtos embalados – por vezes, eles estão há vários dias no mesmo local.